segunda-feira, 2 de maio de 2011

olhares meigos ou o conto de quem não recebeu o amor

Antes tudo não passava de suposição, hoje é sem duvida amor. Os olhos de Renata sempre brindava os olhos de Diego na entrada da escola; e ele retribuía aquele olhar intenso com um sorriso bobo. Renata devolvia o sorriso e jogava o cabelo sutilmente de lado. Apenas. Os dois viveram esse eterno cumprimento durante dois anos. Dois anos. É. Mais isso mudou; Diego nunca soube estabelecer dentro de si se o frio na bariga, o calafrio e as mãos suadas eram sinal de amor ou uma atração muito forte por Renata, porém, agora ele tem certeza do que era e do que é. Ele chega a pensar que ela apenas manteve um jogo de sedução com ele, o que na verdade, não deixa de ser verdade, entretanto, os olhares sempre eram tão envolventes, tão mágicos, tão vivos, que ele também sentia que Renata sentia essa inquietação do jogo entre o amor e uma atração muito forte.Mas agora é tarde, Diego nunca soube como chegar até Renata e estabelecer uma conversa e nem uma cantada barata,e, esse foi seu erro, pois Renata, era e é do tipo de mulher(garota) que gosta de ser conquistada com palavras e atitudes, e Renato, não soube fazer. Hoje, ela lança ainda na entrada da escola, olhares a Diego, mas são olhares tristes e inquisidores, olhares que deixam bem claro: você me perdeu. Ele perdeu Renata, e isso mata ele todos os dias, num intervalo de duas semanas, Diego, percebeu o que vinha sentindo há dois anos: amor; mas agora é tarde, na entrada da escola, Renata lança os olhares a Diego não mais com suas amigas, mas sim com Tomas, seu namorado. Talvez Renata ame Diego. Mas Renata ama mais ser conquistada, ser a dona de si, ama mais os atos, não as "vontades'. Diego perdeu Renata, agora vive chorando no intervalo das aulas, chora pela sua falta de coragem e pela perda do seu grande amor. A suposição o fez perder, a atitude de outro o fez perde. Renata é o tipo de mulher que não vai atrás, ela faz correr atrás.O amor é isso: ou você arrisca a se entregar a ele, dando a cara a tapa, ou você chora no intervalo da vida.

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