segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Palavras que machucam.

Engraçado como as palavras machucam. Elas tanto machucam que chegam a deixar marcas, marcas permanentes e profundas; o mais engraçado que essas mesmas palavras não só machucam os que recebem, mas também os que profanam.Pelo menos comigo é assim, quando deixo palavras soltas me dominarem e causarem o mal que elas tem que causar, isso me mata. Mas acho que é uma invariavel da vida, lidar com o que você faz e fala, se você é impulso certamente vai sofrer em algum grau por sua impulsividade.Fato. pelo menos eu sofro. Ultimamante ando meio perdido a tantos pensamentos incertos de insegurança e medo e acabo dizendo o que não deveria ou deveria, já não sei. Por vezes eu queria ser menos complicado, mais simplista, mas não dá, não sou eu...em tudo eu vejo vontades, sentimentos, verdades, mentiras, vida, morte, desejos e assombramento; não levo atos que me ferem como brincadeiras, como um passa-tempo qualquer, ainda mais quando estes envolve quem se ama. Confuso isso tudo até para mim, só sei que perdi um pouco do meu eu, aquele que sorri para as pessoas, que gosta de ler, de escrever, de ouvir e de pensar está fora, quem habita aqui é um louco, boemio, vagabundo que não chora mais com as músicas triste do John Lennon e só usa as palavras para ferir e não mais sorrir.

domingo, 3 de outubro de 2010

Sem deixar


Eu durmo com garotos
Eu pensei em amar garotas
Eu fingi amor em noites de calor
Eu me escondi de sentimentos

Eu durmo com garotos
e de vez em quando garotas.
Eu nunca procuro amor
Sempre busco sabor.

Não procuro me estabilizar
em sonhos e promessas com alguém.
Preencho o meu dia com banalidade
As lacunas são feitas de gozos e prazeres.

Eu durmo com garotos
mas sempre sozinho.
Eu busco sempre um novo rumo
nos corpos vazios.