domingo, 10 de abril de 2011

Miserável

Ando nas ruas em meio aos desgraçados
fumo meu cigarro para ficar aliviado
Ainda sinto o gosto do último trago
do Whisk vencido e barato

Percorro becos onde os ratos mortos festejam suas miseráveis vidas
com destilados e fumos roubados
Na garganta uma canção do Led embala minha embriagadez corrompida
a carne de segunda não satisfaz meu desejo abalado

Clamo poemas do velho promíscuo
choro na sarjeta dessa vida miserável
Odeio e amo as estrelas q vem coroar essa noite maldita
assassino a flor que está no meu caminho

Toda compaixão foi deixada de lado
Por um simples momento de abandono
Os olhos azuis me buscam na canção da meia noite
toda desgraça feita pela recusa de um amor.

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