Fuga de mim mesmo, não posso
Choro seco e grosso, o que tenho
Saudades que estanca a dor, não quero
Solidão que me domina, minha sina
Sangue parado nos olhos secos
Peito grita , o silêncio ecoa
Voz que cala, a triste aventura
Do que foi um dia o belo sonho
Uma dor; uma leveza; uma única sensação:
A que o tempo não perdoa os passos errados
Sonhos são migalha do que foram construídos
Pilastra feita de papel desmancha agora pelo chão
O soluço em meio ao gritar da madrugada
uma taça de vinho e mais fumaça de cigarro
Meia luz, sombra de sentimentos quimericos
O medo ao invés do alivio; do choro ao pigarro
O bolero acompanha o nascer do sol
A dança das rosas são canções de amor
O homem que fui, de braços abertos
Chora em seu travesseiro velho e mofado
Você escreve bem demais! Pqp!
ResponderExcluirMas quanta deprê, hein? ahahha