segunda-feira, 13 de setembro de 2010
Algum equivoco
Agimos equivocadamente sempre. Mas isso é determinante do ser humano...em algum lugar eu disse que o erro é algo de natureza humana e que somos todos propicios a ele...e quando o erro vem, nada muda, nem o perdão. O perdão não importa depois do erro, o que importa é como vamos ser depois deles. Talvez esteja errado. Tenho em mim erros e acertos como todos, peço perdão, mas nunca volto a ser como antes e isso me entristesse...carregar o seu próprio fardo de erro é o pior castigo. Talvez eu tenha perdido um amigo por coisa insignificante e não tenho as palavras certas para mostrar a ele que continuo amando ele na mesma forma que sempre amei. Estou aqui pedindo perdão, talvez você nem chegue a ver isso e minhas palavras não sejam suficientes para dizer que sinto muito...eu sei que as vezes o "sinto muito" nada adianta! Estou esperando você retornar...sinto sua falta.
quarta-feira, 8 de setembro de 2010
Quem eu sou?
Ao meu lado um corpo desconhecido. Uma luz meia boca iluminava o quarto que estavamos, no criado mudo uma nota de cem enrolada como um caninho e seis fileiras de uma substância em pó branca que não me lembrava o nome naquele momento...a mulher dormia que nem um anjo, minha cabeça rodava e estava confusa, não me lembrava como havia chegado naquele lugar e nem quem era esse anjo do meu lado. Tentei me levantar, estava nu e sentia ainda o esperma em minhas pernas. Merda, pensei comigo mesmo, não sabia como tinha chegado nessa porra e de repente uma ideia veio a minha mente: peguei a nota de cem e embuti no nariz e cherei aquele pó que não sabia o nome, mas que sentia que conhecia a muito tempo...visões distorciam ao meu redor, eu ria, a prostituta acordou, como era linda essa anja vadia!
- Cara você fede, me deve cem pratas!
- Quem sou eu?
- Você é um pobre coitado qu morre em vida diariamente-disse a vadia- como eu e os vagabundos lá fora
- QUEM SOU EU?- gritei
- Você é louco- disse bruscamente a prostituta e pegou a nota de cem enrolada e cheiro as duas últimas carreiras ante de sair e deixar aquele quarto imundo para trás.
- Vaca...
Cai na cama e vi rostos, ouvi vozes, senti frio e dormi. Acordei com o sol batendo no meu rosto. Havia amanhecido, tinha que voltar para o trabalho, tinha que voltar para a merda da minha vida...fui até o banheiro e olhei no espelho, a única lembrança da noite passada foi cocaína e uma pergunta que sempre me pertubava: QUEM SOU? Chorei diante do espelho e pude me sentir mais humano...deixei o quarto e ganhei as sombras da minha vida espelhdo num céu azul ofuscado pela amargura.
- Cara você fede, me deve cem pratas!
- Quem sou eu?
- Você é um pobre coitado qu morre em vida diariamente-disse a vadia- como eu e os vagabundos lá fora
- QUEM SOU EU?- gritei
- Você é louco- disse bruscamente a prostituta e pegou a nota de cem enrolada e cheiro as duas últimas carreiras ante de sair e deixar aquele quarto imundo para trás.
- Vaca...
Cai na cama e vi rostos, ouvi vozes, senti frio e dormi. Acordei com o sol batendo no meu rosto. Havia amanhecido, tinha que voltar para o trabalho, tinha que voltar para a merda da minha vida...fui até o banheiro e olhei no espelho, a única lembrança da noite passada foi cocaína e uma pergunta que sempre me pertubava: QUEM SOU? Chorei diante do espelho e pude me sentir mais humano...deixei o quarto e ganhei as sombras da minha vida espelhdo num céu azul ofuscado pela amargura.
segunda-feira, 6 de setembro de 2010
Cálice Vazio
Me perdi na escuridão
e não vejo as horas passarem
Me encontrei olhando um retrado
que mostra o quanto triste sou.
Eu desejei demais e acabei morto
eu não vi a luz do puro amor
Eu não acreditei nos dizeres das fadas
que todo coração precisa de calor.
Eu borrei o quadro do passado
com fantasias e mentiras
Eu quis ser a certeza de um ser iluminado
e acabei na incerteza de uma vida cheia de iras.
Eu choro e agradeço o vazio
que minha alma se encontra
Um abraço e um calicé frio
um adeus e um beijo sem história.
e não vejo as horas passarem
Me encontrei olhando um retrado
que mostra o quanto triste sou.
Eu desejei demais e acabei morto
eu não vi a luz do puro amor
Eu não acreditei nos dizeres das fadas
que todo coração precisa de calor.
Eu borrei o quadro do passado
com fantasias e mentiras
Eu quis ser a certeza de um ser iluminado
e acabei na incerteza de uma vida cheia de iras.
Eu choro e agradeço o vazio
que minha alma se encontra
Um abraço e um calicé frio
um adeus e um beijo sem história.
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